quinta-feira, 21 de julho de 2011

Remédiu bão di verdadi tem qui ardê - parte 2



Uns minutos depois chegaram minhas amigas no hospital e lógico que não passaram despercebidas, a emergência virou uma festa, mas tudo o que eu queria era meu joelho no lugar e que aquela dor parasse.

Depois de uma longa espera chegou o traumatólogo e sua equipe, eram uns 4 ou 5, detalhe,eram tão bonitos que pareciam recém saídos de um filme de Hollywood, e eu ali, toda esgualepada. De uma vez só colocaram o osso no lugar, eu me debatia e gritava como um porco sendo castrado. O fiasco em pessoa. Enquanto os médicos me colocavam o gesso e me pediam algumas informações, me ocorreu uma dúvida, foi ai que olhei para um deles e disse - Posso te fazer uma pergunta ridicula? Algum dia eu vou poder voltar a dançar Flamenco? Lógico que isso provocou risos.

Minha despedida do hospital foi interessante, estava minha mãe que não entendia bulhufas de espanhol, minhas amigas argentinas e toda a equipe medica pra se despedir. No fim deu tudo certo, agora eu tomo umas ferias forçadas, recarrego as baterias e volto com força total!

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