quinta-feira, 28 de julho de 2011

Essa hora eu já deveria estar no Brasil, mas o meu voo foi cancelado.

No caminho para Ezeiza percebi algo parecido com neblina, mas não fazia frio, era muito estranho. Perguntei para o motorista se aquilo era neblina ou cinzas do vulcão chileno e ele me disse que parecia ser um pouco das duas coisas. Até ai tudo bem.

Ao chegar ao check in da Pluna nos deparamos com uma mutidão de turistas desorientados que tiveram seus võos cancelados no Aeroparque e foram mandados a Ezeiza, por ai já dava para perceber o caos eminente. Perguntei a atedente: O nosso vôo vai sair? Para minha surpresa eles sabiam menos do que a gente, nos disseram que não tinham ideia se o avião sairia do Uruguai. Fizemos check in, subimos para a sala de embarque e depois de quatro longas e chatas horas recebemos a notícia, o vôo foi cancelado, o vulcão chileno estava a mil. Eu estava cansada, minha perna inchada e dolorida, sem mais um pingo de paciência, tudo o que eu queria era sair dali. A companhia pelo menos me trouxe até a capital pelo estado que eu estava, mas simplesmente abandonou as outras pessoas a própria sorte, disseram que como se tratava de um problema metereológico que o problema não era deles. Isso me doeu na alma, tinha uma mãe com um bebê de colo, sem dinheiro pra voltar pra capital de Buenos Aires, menos ainda pra pagar um hotel, sem fraldas pro bebê e com o leite acabando e a companhia simplesmente lavou as mãos, as pessoas estavam se acomodando no piso do aeroporto porque não tinham outra opção, fiquei completamente enojada com a Pluna, pra conseguir ser tratado como gente só fazendo escândalo mesmo!

Espero que amanhã dê tudo certo, que o vulcão durma em paz e que e que todos cheguem aos seus destinos sãos e salvos.



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